1 Coríntios 11.3; Efésios 5.22-33; 6.1-4; Colossenses 3.18-21;
2 Timóteo 3.1,2; Tito 2.3-5; 1 Pedro 3.1-7.
No lar, Deus constituiu o homem autoridade sobre a esposa e os filhos.
A palavra de Deus diz: como Cristo é o cabeça ou autoridade sobre o homem, o homem é cabeça sobre sua esposa (1 Coríntios 11.3). A razão é o fato de o homem ter sido criado primeiro. Normalmente, nos ensina a ordem divina na criação que tudo o que vem antes se constitui autoridade (1 Coríntios 11.8-12; 1 Timóteo 2.11-15). Por isso a esposa deve se submeter ao marido. A palavra de Deus dignifica tanto o casamento, que compara o marido com Cristo e a esposa com a igreja. Assim como Cristo é o cabeça da igreja, o homem é o cabeça da sua mulher; e assim como a igreja (noiva de Cristo) é submissa a Cristo, a esposa deve ser submissa ao homem (revelado especialmente em Efésios 5.22-33). Porém, a mulher só será submissa ao seu marido se tiver revelação da autoridade de Deus em sua vida; do contrário, será muito difícil submeter-se, principalmente aos maridos de difícil convivência. Por isso a palavra diz para ela ser submissa ao seu marido “como ao Senhor” (Efésios 5.22). Isto significa que quando a mulher se submete ao seu marido, na verdade está se submetendo ao Senhor.
A submissão da mulher não é uma questão de inferioridade, mas de uma disposição que Deus instituiu na família, o que dá à mulher:
a) cobertura espiritual;
b) proteção;
c) cuidados.
Quanto à submissão da mulher, em relação a Deus, diz a palavra: “isto é de grande valor” (1 Pedro 3.4); e em relação a ela, resulta: “espírito manso e tranqüilo”(1 Pedro3.4,6).
As mulheres são exortadas a serem submissas aos seus maridos como Sara foi com seu esposo, Abraão (1 Pedro 3.1-6). Quem assim procede, diz Pedro, se torna filha de Sara.
Abraão é exemplo de fé; ele é chamado de pai dos que crêem. Sara é exemplo de submissão. Com isto concluímos que a fé em Cristo resgata no homem e na mulher sua submissão à autoridade direta - a Deus - e delegada - aos homens. Fé e submissão andam juntas na experiência do homem com Deus.
A submissão torna-se mais prática quando a palavra diz do “respeito” que a mulher deve ter pelo esposo (Efésios 5.33).
Interessante observar a atitude de Eva quando pecou contra Deus. Ao atender a sugestão do diabo ela saiu de duas coberturas: de Deus e do seu esposo, Adão. Quando ela saiu da autoridade de Deus, imediatamente saiu da autoridade do homem. Por isso a palavra de Deus nos exorta a nos colocar debaixo da autoridade do Senhor para então obedecermos a sua autoridade delegada.
Há uma promessa às esposas que têm maridos incrédulos: “Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa, ao observar o vosso honesto comportamento cheio de temor” (1 Pedro 3.1). Qual procedimento? Submissão ao próprio marido!
Aos maridos a palavra de Deus responsabiliza de amar suas esposas. Chama mais o marido ao amor do que a mulher à submissão (Efésios 5.25,28,33). Não podemos esquecer que Deus, ao criar a mulher do homem, tirou-a do lado do seu coração, para ser amada e tratada com consideração (Colossenses 3.19; 1 Pedro 3.7).
Os filhos também devem se submeter ao seu pai. Obedecer ao pai é honrá-lo (Efésios 6.2); e honrar significa reconhecer a posição de autoridade divina em que Deus o estabeleceu no lar.
Deus quer filhos obedientes, não filhos que fazem parte de uma geração rebelde, como a caracterizada, principalmente nestes últimos dias (Romanos 1.30; 1 Timóteo 3.2).
Se os filhos forem submissos aos pais, em relação a Deus, diz a Palavra: “assim fazê-lo é grato diante de Deus” (Colossenses 3.20); e em relação ao discípulo há duas promessas: tudo irá bem e terá longa vida (Efésios 6.2,3).
Quanto à submissão da esposa e dos filhos ao cabeça do lar, deve ser absoluta, mas sua obediência deve ser relativa, quando vai de encontro à palavra de Deus.
A palavra de Deus responsabiliza os pais, por um lado, de não provocar seus filhos e nem irritá-los, para que não fiquem desanimados; e por outro lado, criá-los na disciplina e na admoestação do Senhor (Efésios 6.4; Colossenses 3.21).
Quando os membros de uma família entendem a autoridade, muitas dificuldades no lar desaparecem.
Que nossas famílias sejam um lugar em que resplandeça a glória de Deus, através do qual os discípulos sejam edificados e os incrédulos sejam salvos.
Que nossos lares sejam um encontro vivo e dinâmico da igreja nas casas, tal como vemos nos Atos dos Apóstolos.Publicado no site http://jornalhoje.com.br/autoridade_espiritual.doc
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